Nada se compara à energia que se sente num show. Absolutamente nada. Se for um dos grandes, então… Nenhuma gravação em áudio e/ou vídeo substitui a emoção do momento – a vibe é quase tangível, uma loucura.
Quem foi ao show do Queen no Rock in Rio de 1985 sabe bem do que estou falando. Eu, infelizmente, não estava lá, mas acabei comprando o DVD, que se intitula, claro, “Queen – ao vivo no Rock in Rio 1985”.
As clássicas estão todas incluídas: We will rock you; I want you break free; Radio Ga-Ga; We are the champions, e por aí vai… Mas tô falando tudo isso por causa de Love of my life. Se tiverem saco, vejam aqui a música cantada exclusivamente pela multidão. Freddie Mercury até tenta participar, sai, volta, silencia, mas a multidão continua lá, impávida, aos berros. De arrepiar até pensamento…
É disso que estou falando: dessa vibração incrível e inesquecível que se experencia num big espetáculo. Estão especulando que Paul McCartney voltará ao Brasil, mas agora o show seria no Rio. Seja lá onde for, a apresentação valerá cada centavo e cada lágrima derramada pela emoção que é presenciar um Beatle cantando e tocando. Surreal.
Infelizmente, ele não está incluído na programação deste ano para o Rock in Rio, que já contou com presenças especialíssimas em tempos de outrora. Sei que não adianta comparar as programações, mas ao menos me consola ver que bons nomes como Erasmo Carlos (o verdadeiro rei do rock brasileiro), Arnaldo Antunes, Jorge Drexler, Concha Buika, Orkestra Rumpilezz, Ed Motta, Tulipa Ruiz e Céu, por exemplo, estão escalados para esta edição, ainda que não estejam no palco principal…
Mixórdia do Dia! 